Empresa Familiares (crise e perpetuação das empresas familiares
Enquanto outros modelos de organizações se organizam por trimestres, semestre ou de ano em ano, as empresas de cunho familiar o faz por gerações. Em quanto algumas se preocupam com produtos e rentabilidade, as empresas familiares se preocupam, também, com os valores culturais, preservando assim o nome da organização, tornando todo benefício dessa preocupação acessível para seus sucessores e consumidores futuros.
De acordo com Bethem (1994) cerca de 90% dos grandes grupos empresariais brasileiros são de propriedade familiar. A gestão destes empreendimentos está na maioria das vezes restrito aos membros da própria família. A partir desta constatação e com o aumento da concorrência internacional a partir da abertura comercial na década de 90, a dinâmica dos negócios começou a exigir um alto nível de competitividade e uma administração adequada às exigências desta nova realidade. Esta dinâmica vem impondo cada vez mais desafios à continuidade dos negócios sob o comando familiar.
A economia brasileira propicia e auxilia essa modalidade. O Sebrae- Serviço Brasileiro de Apoio às Micros Empresas-, por exemplo, tem uma excelente estrutura para conscientizar, ensinar, auxiliar e apoiar as intenções ou o nascimento de micro- empresas, que são em sua maioria, empresas familiares.
O fato é que não é difícil abrir um negócio. Chega até a ser fácil. A dificuldade está justamente, nesse apoio que, por vezes uma empresa desse tipo não sabe nem que existe; na gestão que, por sua vez é autocrata e nas desavenças que podem ocorrer pela mistura dos interesses da empresa e da família.
Este estudo está incumbido de fazer uma análise, do ponto de vista de alguns autores e estudos, por isso não trata-se de uma obra completa mas, um resumo sobre as dificuldades pertinentes a modalidade em questão. Onde serão abordados os motivos de uma empresa familiar atravessar gerações enquanto outras não passam do terceiro ano de vida. Os motivos são, basicamente os mesmos e é