Emprendendorismo
Idéias extraídas de uma pesquisa de John Stopford, professor da London Business School, sobre transformação das empresas para obter aumento de desempenho por Renato Golin da Cunha.
Até os anos 70 a estratégia que orientava a determinação de ações das empresas no mercado tinha uma base que partia de uma análise da estrutura industrial e do posicionamento da empresa num determinado setor. As ações da empresa concentravam-se em atuar em sintonia com o funcionamento econômico do setor em que se situavam de modo a obter lucros crescentes com ações focalizadas a partir de receitas analíticas. A conhecida turbulência nos mercados internacional fez mudar drasticamente o conceito e a dinâmica da estratégia empresarial como forma de preservação do sucesso das empresas. Prova disso é a publicação da revista britânica Management Today, que recentemente divulgou um estudo sobre as empresas inglesas mais rentáveis durante a década de 80: cerca de 70% delas desapareceram ou foram absorvidas durante a década de 90. A busca e aumento da competitividade deixaram de ser uma "guerra de posições" para virarem uma "guerra de movimentos", onde o sucesso depende fundamentalmente da capacidade de agir com respostas rápidas às mudanças do ambiente externo e a vontade permanente de inovar. Não há uma regra para atingir a competitividade, sua busca se transformou numa batalha entre estratégias concorrentes. Pequenos podem vencer grandes, se conseguirem reunir recursos necessários para esta batalha em forma inovadora, atingindo objetivos empresariais fixados por estratégias que utilizem a capacidade potencial dos indivíduos das equipes e dos sistemas disponíveis nas empresas. A formulação de estratégias deve reconhecer que para um objetivo ser importante, valorizado e duradouro dentro da empresa, é necessário que ele se torne imediato e tangível para a