Empreender: uma ferramenta para o turismólogo
I. Introdução
O Brasil é um país em desenvolvimento, onde o mercado de trabalho transforma-se constantemente. As mudanças sao rápidas, exigindo qualificaçao profissional. Os desafios impostos pedem soluçoes mais criativas e menos usuais. Por exemplo, ver os problemas como oportunidades para realizar visoes e nao como barreiras para o desenvolvimento das organizaçoes e seus negócios. Essas condiçoes exigem profissionais com uma visao integrada da realidade, capazes de leituras profundas neste cenário complexo, regido por um processo de globalizaçao centrado apenas em interesses econômicos, que se revelou profundamente desigual exacerbando as disparidades entre pobres e ricos.
Os múltiplos desafios do futuro, a educaçao surge como um trunfo indispensável r humanidade na construçao de seus ideais (DELORS, 1999). Acompanhar a revoluçao organizacional e tecnológica já exige um alto nível de educaçao e experiencia. Para os jovens que estao na fase de definiçao de seus cursos de graduaçao, escolhidos em períodos em que o mercado trabalhava com idéias e atitudes diferentes das atuais, pode parecer uma grande incógnita converter-se em um profissional bem colocado no cenário presente e manter-se diante das inovaçoes, praticamente, diárias.
Refletindo sobre o papel da universidade brasileira GOULART et al (2003) coloca que essas instituiçoes sentem-se responsabilizadas pela formaçao de profissionais nao somente técnicos, mas inovadores, criativos e principalmente cidadaos comprometidos com a ética social. É preciso considerar que as instituiçoes escolares devem compreender que seu verdadeiro cliente nao é o aluno, mas a sociedade que poderá aproveitar, ou nao, o indivíduo que a instituiçao forma ou deforma (BERNHOEFT, 1997). Nessa condiçao, as instituiçoes de ensino devem reavaliar suas práticas em funçao das inúmeras mudanças que ocorrem atualmente, tanto do ponto de vista socioeconômico como cultural, nao se