Nas primeiras aparições sobre o assunto empreendedorismo, ser um empreendedor geralmente era aquela pessoa que, com um pequeno capital montava um negócio, de preferência em local onde não havia concorrência e com isso gerava lucro, esse cidadão era considerado empreendedor. A partir dos anos 80, com crises financeiras, avanço da tecnologia o mercado ficou mais competitivo, produtos antes comercializados por uma única pessoa agora possuem concorrência, começando assim a corrida para inovar, aperfeiçoar as técnicas e produtos para consequentemente continuar no mercado. É nesse contexto contemporâneo que notamos a essência de uma pessoa empreendedora que é exteorizar aquilo que está em sua mente, por em prática e ver as dificuldades como obstáculos a serem quebrados e enxergar oportunidades a partir destas, tendo visão holística. Trazendo para dentro das organizações, ao perceber um profissional empreendedor em seu quadro de funcionários, líderes costumam classificá-lo como intraempreendedor, que no caso seria aquele profissional dentro da empresa, responsável pela mudança criativa, transformada em novas ideias que resultem em lucro para a empresa. Mas para ter um profissional intraempreendedor, em sua organização, a empresa não pode apenas visar o lucro, ela tem que desenvolver seu capital humano, para estarem preparados para saber lidar com mudanças, e investir em heutagogia, que consiste em incentivar a reflexão pessoal, a interação com os outros e a valorização das experiências pessoais. Considera a necessidade de rapidez na assimilação de conhecimento e habilidades, numa época onde as mudanças sociais e a comunicação têm um ritmo acelerado. Trata–se de um conceito que “reconhece as experiências cotidianas como fonte de saber e incorpora a auto direção da aprendizagem com foco nas experiências”. Se assim é para os profissionais modernos como um todo, não é diferente para o profissional de Secretariado Executivo que passou a