Introdução Aquela seria para Nestor Andrade, controller da empresa Dotz, e Fábio Santoro diretor de Operações, só mais uma reunião gerencial semanal, não fosse o fato de o presidente, Roberto Chade, ter colocado em pauta um tema que se transformaria em um novo desafio para sua equipe: “Quero fazer com que os dotz se consolidem como a segunda moeda do País”, disse Chade. A inspiração para se tornar a segunda moeda do País vinha do programa de fidelidade canadense Air Miles, o maior do mundo, com faturamento de US$ 1 bilhão, que atingia 70% das famílias canadenses e funcionava realmente como uma segunda moeda no país de 20 milhões de habitantes. Embora esta idéia perecesse tremendamente ambiciosa, ela refletia o novo momento vivenciado pela empresa Dotz, que desde o final de dezembro de 2007 tinha conquistado a empresa Air Miles como sócia, passando esta a responder por 10% da empresa. O acordo incluía a transferência de Know-how e abria portas para alianças com parceiros internacionais. Inclusive, o acordo envolvia suporte para negociações com grandes empresas. “Temos de aproveitar o momento de crescimento da classe média no Brasil e nos consolidarmos como opção de recompensa para esse mercado”, afirmou Chade. Embora o desafio fosse grande, Andrade gostava da idéia, pois, como controller, já vinha pensando no próximo passo de crescimento da empresa. Santoro, mais ansioso, logo questionou: “Mas como vamos crescer nossa operação, no on-line ou no off-line? Qual grupo de clientes devemos atingir? Em quais praças?” Chade, calmamente respondeu: “Não se preocupe, já contratei um grupo de consultores especialistas em Marketing; todos colegas meus da ESPM, e tenho certeza que não vão nos decepcionar. Pedi para eles montarem um plano detalhado de crescimento para nossa empresa, especificando a melhor estratégia de crescimento, o target que deve ser focado e o melhor posicionamento a ser adotado pela Dotz”.