Empreendedorismo
Turma: Logística – 1º sem
Disciplina: Técnicas de Negociação
Profº Basile
Aluno: _____________________
A internet e o avanço dos videogames sempre foram vistos como grandes ameaças para os fabricantes de brinquedos. Especialmente para a veterana empresa paulista Estrela, que, ao longo de sua trajetória de 73 anos, chegou a dominar cerca de 40% desse segmento no Brasil.
Para piorar, a companhia ainda teve de brigar por seu espaço no mercado com os concorrentes chineses. Eles desembarcaram por aqui, em meados da década de 1990, com a mesma fúria dos alienígenas retratados no recém-lançado filme “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles”. No ano passado, nada menos que metade dos R$ 3 bilhões de vendas gerados pelo setor foi embolsada pelos asiáticos. Nesse contexto, só restaram duas opções à direção da Estrela, que tem fábricas em Itapira (SP) e Três Pontas (MG): sair de cena ou tentar reagir. A segunda opção prevaleceu. Nos últimos seis anos, em vez de jogar a toalha, a empresa vem reconquistando pouco a pouco o terreno perdido. Isso fica evidente na evolução de seu faturamento, que quase triplicou nesse período. Saiu de R$ 57,9 milhões, em 2005, para estimados R$ 160 milhões neste ano, segundo a projeção de diversos analistas. O mais curioso dessa história é que a recuperação da Estrela se deu graças à China, de onde passou a importar produtos de maior valor agregado, e ao mundo virtual. “As mídias sociais vêm funcionando como um grande canal de divulgação de nossos produtos”, disse à DINHEIRO Carlos Tilkian, presidente e principal acionista da Brinquedos Estrela. “Elas também cumprem o papel de nos ajudar a resgatar os admiradores de nossos brinquedos clássicos.” Um dos exemplos mais marcantes desse fenômeno aconteceu com o Ferrorama. O trenzinho encantou gerações entre 1973 e 1994, quando saiu de linha. Voltou ao mercado no final de 2010 e em seis meses já foram vendidos 25 mil