Empreendedorismo Intraempreendedorismo
Autor: Martinho C. Montenegro
Consultor empresarial do SEBRAE
O empreendedorismo no Brasil ganhou espaço, justamente por conta da redução dos postos formais de trabalho, inclusive, passa ser visto como uma opção de carreira e uma forma de absorver os diplomados e os que por algum motivo não conseguem se colocar no mercado de trabalho. Nesta direção identifica-se, portanto, a necessidade de criação de um novo perfil profissional no
Brasil.
Neste
mesmo
contexto,
surge
a
palavra
intraempreendedorismo que é um processo que ocorre dentro de uma empresa existente, independente de seu porte e leva-a não somente a novos negócios, mas também a outras atividades e orientações inovadoras como o desenvolvimento de
novos
produtos,
serviços,
tecnologias,
técnicas
administrativas, estratégias e posturas competitivas.
Barreto
(1998)
define
empreendedorismo
como
a
habilidade de se conceber e estabelecer algo partindo de muito pouco ou quase nada. O autor não atrela esta capacidade a uma característica de personalidade, já
que
considera
o
empreendedorismo
como
um
comportamento (Seminário Empretec*) ou processo voltado para a criação e desenvolvimento de um negócio que trará resultados positivos. Em outras palavras, empreender é conseguir agregar valor ao negócio é oferecer ao mercado uma empresa com uma nova cara, uma nova proposta. No entanto, enquadra-se no contexto brasileiro onde Barreto (1998) chama de “muito pouco ou quase nada”, significa, na prática, pouco capital disponível, precário nível educacional, tecnologia insuficiente, dificuldade de acesso a crédito, poucos estímulos e incompreensão das vantagens de se ter uma educação empreendedora. Em relação ao intraempreendedorismo, não basta mais ter somente diploma de graduação e especialização para se destacar no mercado de trabalho. As empresas querem cada vez mais profissionais que tragam soluções inusitadas para seus problemas, sejam