Empreendedorismo Feminino

1 introdução
No Brasil, sempre foi comum a submissão da mulher desde a época da colonização, podendo ser essa submissão de nível conjugal como também na relação de trabalho. Se tratando da relação de trabalho, suas funções eram restritas e sua remuneração, quando havia, era inferior a masculina mesmo quando desempenhando trabalho com dificuldades semelhantes.
Apesar do alto índice de escolaridade entre as mulheres, que muitas vezes é superior ao dos homens, elas ainda desempenham níveis que variam de médio a baixo em relação à qualificação pessoal e suas condições de trabalho e remuneração ainda se encontram inferiores se comparadas às masculinas, principalmente na ocupação de cargos de comando e de liderança. Torna-se uma barreira que ainda alcança outras dimensões como a ocupação de cargos na esfera pública e política. Tal comportamento é justificado pela ideologia da religião cristã, que através de uma massiva ênfase na incapacidade e inferioridade feminina, que acaba por tornar natural esse ponto de vista aos olhos da sociedade e internalizado pelas próprias mulheres.
O começo do século XX é marcado por grandes revoluções femininas, como o acesso á educação e a obtenção de direitos civis, sociais e políticos. Uma das instituições sociais que mais são afetadas por esses acontecimentos são o casamento e a família. A divisão do trabalho toma novas proporções, a mulher passa a desenvolver múltiplos papeis enquanto o homem vê a necessidade de uma maior participação nas tarefas domésticas e com a educação dos filhos. O aumento da participação feminina no mercado de trabalho nas ultimas décadas do século XX inclusive no Brasil, não fez com que houvesse igualdade entre homens e mulheres nesse campo.
Tendo em vista essas dificuldades enfrentadas pelas mulheres, a criação e condução de seus próprios negócios tem se tornado uma solução valida na emancipação feminina, que se torna uma alternativa de inclusão e permanência no mercado de trabalho. A prática do