Empreendedor
Empreendedorismo científico: Uma ponte unindo ciência e mercado
O conhecimento é o bem mais valioso e disputado da atualidade. Não basta possuir os recursos naturais sem ter como trabalha-los. Sem a tecnologia desenvolvida por pesquisadores e cientistas, talvez o pré-sal ainda fosse um tesouro oculto. Assim sendo, atentar para a importância do conhecimento científico, lavrado em universidades públicas e privadas do Brasil se faz quase que um item obrigatório para sustentar uma economia crescente como a brasileira. O momento exige novas ideias, novas tecnologias que impulsionem o mercado e retirem o país definitivamente da posição de mero produtor e exportador de matérias primas, para alçá-lo à condição indiscutível de potência econômica.
Talvez soe estranho, associar o crescimento de uma nação à produção científica acadêmica. Mas não é. A pesquisa científica e o empreendedorismo, por mais que pareçam distantes, possuem um tronco comum. Ambos surgem do desejo, da necessidade de vencer desafios, ao criar, comprovar ou afirmar algo novo. Assim, nas mais diversas áreas do conhecimento, as universidades através de seus professores e alunos, criam novas soluções e oportunidades que precisam ser vistas e aceitas pelo mercado. O secretário adjunto de Políticas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, Pablo Pereira Fonseca dos Santos, afirmou durante o XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos ENEE ocorrido em novembro de 2011, que “Os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, são também os que mais se desenvolvem economicamente”.
A boa notícia é que o Brasil configura como o oitavo colocado no ranking da revista The Economist, entre os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento. Mas nosso país ainda figura como o 53º no ranking mundial de competitividade tecnológica. Segundo o Fórum Econômico Mundial, esta perspectiva nos mostra que existe um abismo entre a pesquisa e o mercado