empirismo

Empirismo
O empirismo é uma doutrina filosófica na qual seus defensores afirmam que o somente as experiências vividas são uma fonte de conhecimento seguro, ou seja, conhecimento é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
No decorrer da história, muitos filósofos defenderam o empirismo, porém os mais famosos foram os filósofos ingleses do século XVI ao XVIII, que passaram a se chamar empiristas ingleses, são eles: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume. Na filosofia inglesa, o empirismo é uma característica muito marcante.
O principal defensor do empirismo foi John Locke. Ele defendeu que a experiência forma as ideias em nossa mente, no seu livro Ensaio acerca do entendimento humano, de 1690. Na introdução, ele escreve que “só a experiência preenche o espírito com ideias”. Para argumentar a favor, Locke critica o conceito de que já existem ideias em nossa mente. Ele procura demonstrar que qualquer ideia que temos não nasce conosco, mas se inicia na experiência. A experiência, para Locke, não são experiências de vida, são sensações, cada um dos cinco sentidos, visão, audição, tato, olfato e paladar, levam as informações para o cérebro, para que possamos formar uma ideia sobre as coisas. Quando nascemos não sabemos o que é uma laranja, mas formamos a ideia de laranja a partir dos sentidos. Vemos a sua cor, sentimos o seu aroma, tocamos sua casca e mordemos a fruta. Cada uma dessas sensações simples nos faz ter a ideia de laranja. A partir da sensação, há a reflexão. Dessa forma, nossas ideias são um reflexo daquilo que nossos sentidos perceberam do mundo. Com essa constatação, Locke afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco. São, então, os sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
As sensações se reúnem e formam percepções, que por sua vez, se combinam ou se associam. Essa associação pode ocorrer por três motivos: Semelhança, proximidade espacial e sucessão