Empirismo e improvisação

O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de empirismo e improvisação?

O crescimento acelerado e desorganizado das empresas após a Revolução Industrial gerou complexidade em sua administração exigindo a procura de uma abordagem científica que substituísse o empirismo e a inovação predominantes até então.
Até meados do século XX não havia uma estrutura organizacional nas empresas, nem modelo de trabalho, que era feito sem treinamento, baseado apenas na experiência, geralmente passada de pais para filhos, ou através de observação dos companheiros, com técnicas variadas. Esse é o sentido prático do empirismo: formar ideias através de experiências. Só aquilo que experimentamos é real e pode gerar novos conceitos.
Simultaneamente, caso surgisse uma tarefa totalmente desconhecida pela experiência ela era realizada de forma improvisada, como o operário achasse melhor, testando um caminho novo para cumprir a tarefa. Esse é o sentido prático da improvisação: a ausência de planejamento.
Consequentemente um ciclo era estabelecido: a improvisação gerava novas experiências que se tornavam verdades caindo novamente no ciclo do empirismo e improvisação.
Os primeiros trabalhos visando à fuga desse ciclo e o aumento da eficiência das empresas surgiu com Taylor, defendendo a ideia de que a improvisação deveria ceder lugar para o planejamento e o empirismo à ciência.