Emicida
Linda, sabe da sina, mina valentona
Fina, cheia de razão, rainha, foliona
Ela, descortina o novo, bota fim na zona
Teu olhar ilumina, abomina o cafona
Amazona e bailarina, toda bonitona. (pá)
Ela é purpurina, esquina e paquitona. (tambem)
9 da matina, um café na poltrona. (ó)
Dona da rotina, mamãe corridona
Defina efeito sanfona, se acha esquisitona
Cafeína, Maracujina, moça respondona
Feiona em dia ruim, mas sempre bela dona
Maestrina do lar e popstar, Madona
Sovina dança, opina, sorri e faz carona
Quer ser minha pequenina e pro mundo grandona
Meu negócio da China, caipira, brigona
Eu gosto tanto dela, a ponto de querer tá perto, pronto
Não tem outro jeito de me ver sorrir
É louco o efeito dela, aqui.
Grita igual buzina em dia nervosona
Santa sem batina, ganha tranquilona
Hipnotiza a retina, flash, figurona
Estrela maior do show, se precisar, machona
Fria igual neblina, alegre e fanfarrona
Brilha igual platina, prima, sabichona
Ave de rapina e musa pras telona
No ritmo, atina e lá vai corona
Ela é paz pra Palestina, fé pra Babilônia
Respeito, disciplina, boba e brincalhona
Estriquinina a TPM, vira felizona
Ela abre o circo, ela recolhe a lona
Diz que tá gelatina e malha apegadona
Vira destaque da piscina, satisfeita mona
Messalina, corajosa, do lar e chorona,
Faz tudo quando quer
Eita, mulher durona
Eu gosto tanto dela, a ponto de querer tá perto, pronto
Não tem outro jeito de me ver sorrir
É louco o efeito dela, aqui.
Era um cômodo, incômodo, sujo como dragão de komodo
Úmido, eu homem da casa aos seis anos
Mofo no canto, todo, TV, engodo, pronto pro lodo
Tímido, porra, somos reis, mano
Olhos são eletrodos, sério, topo, trombo corvos
Num cemitério de sonhos, graças a leis, planos
Troco de jogo, vendo roubos, pus a cabeça a prêmio
Ingênuo, colhi sorrisos e falei -- vamos!
É um novo tempo, momento pro novo, ao sabor do vento
Me movo pelo solo onde reinamos
Pondo pontos finais na