emfermagem
O iodo radioativo é administrado por via oral. As quantidades serão determinadas pelo médico responsável pelo tratamento. Para doses acima de 30mCi (medida de atividade radioativa), é necessária a internação por alguns dias, para evitar a exposição de outras pessoas desnecessariamente. As mulheres devem constatar que não estejam grávidas, antes de receber o tratamento.
Também é necessário jejum duas horas antes de receber a dose de iodo. Em alguns casos, será recomendada uma dieta pobre em iodo por alguns dias antes do tratamento, entretanto, o procedimento adequado deverá ser recomendado pelo endocrinologista.
É recomendado que, antes da Iodoterapia, que o paciente esclareça todas as suas dúvidas sobre o tratamento com seu médico.
Blibliografia
http://www.ibcc.org.br/terapias-tratamentos/iodoterapia.asp
A glândula tireoide absorve praticamente todo o iodo no sangue. Quando uma dose suficiente de iodo radioativo, conhecida como o I-131, é administrada, pode destruir a glândula tireoide e quaisquer outras células cancerígenas da tireoide, com pouco ou nenhum efeito colateral para o corpo.
Este tratamento pode ser utilizado para a ablação de qualquer tecido da tireoide remanescente da cirurgia ou para tratar o câncer de tireoide que se disseminou para os gânglios linfáticos ou outros órgãos.
A iodoterapia é amplamente indicada para pacientes com câncer de tireoide papilar ou folicular (câncer diferenciado da tireoide). A iodoterapia não pode ser usada para tratar carcinomas anaplásicos e medulares da tireoide, porque estes tipos de câncer não captam o iodo.
Riscos e Efeitos Colaterais
Dependendo da dose de iodo radioativo administrada, pode ser necessária a internação do paciente, geralmente em um quarto especial para impedir que outras pessoas sejam expostas à radiação.
Os efeitos colaterais a curto prazo podem incluir:
Sensibilidade no pescoço.
Náuseas e dores de estômago.
Inchaço e sensibilidade nas glândulas salivares.