Emergências obstétricas hipertensivas e diabeticas
7.1- Emergências obstétricas hipertensivas
A hipertensão na gravidez é uma emergência obstétrica, é sintomática e é definida pelo aumento da MPA (Média da Pressão Arterial) na segunda metade da gravidez após a 20ª semana de gestação, é causada pelo aumento de peso excessivo. A paciente pode ser diagnosticada como hipertensiva depois de ter tido pelo menos dois casos de pressão arterial alta com intervalo de 6 horas.(Stepherson, O’Connor 2004) Existem 5 classificações de doenças hipertensivas na gravidez:
• HIPERTENSÃO GESTACONAL: é definida quando a MPA (Média da Pressão Arterial) está acima de 106 mm hg, ocorre após a 20ª semana de gestação e desaparece depois do parto. A hipertensão gestacional pode ser confundida com hipertensão crônica caso não tenha um acompanhamento desde a 1ª semana até a 20ª semana de gravidez.
• HIPERTENSÃO CRÔNICA: é quando a MPA (Média da Pressão Arterial) está acima de 140/90 mm hm e for detectada antes do início da gestação ou antes da 20ª semana, e também quando não for acompanhada de proteinúria.
• HIPERTENSÃO CRÔNICA COM PRÉ-ACLÂMPSIA SUPERPOSTA: ocorre quando é detectada pressão arterial alta antes da 20ª semana de gestação e vem acompanhada da proteinúria, acontece e pacientes que vem sendo tratadas de hipertensão crônica, apresentam edema no final da gravidez.
• PRÉ-ECLAMPSIA: é classificada em 3 graus: leve, moderado e severo.
- No grau leve a MPA (Média da Pressão Arterial) não ultrapassa 106 mm hg (140/90), apresenta proteinúria ou edema.
- No grau moderado a MPA (Média da Pressão Arterial) varia de 106 mm hg (140/90) até 126 mm hg (160/110), tem aumento da proteinúria e edema nas extremidades inferiores.
- No grau severo a MPA (Média da Pressão Arterial) ultrapassa 126 mm hg (160/110), a paciente tem a proteinúria bem maior e reclama de dores de cabeça, visão turva e edema na face, mãos, pés e pernas.
• ECLÂMPSIA: é uma atividade convulsiva causada por