Embriologia do Sistema nervo central e Periférico O Sistema Nervoso origina-se da placa neural. A notocorda e o mesoderma paraxial induzem o ectoderma sobrejacente a se diferenciar na placa neural. A formação das pregas neurais, do tubo neural e da crista neural acontece apartir da placa neural. A formação da placa neural e do tubo neural, a neurulação, começa durante o início da quarta semana. A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal até que somente pequenas áreas permaneçam abertas em ambas as extremidades. A porção do tubo neural caudal ao quarto par de somitos dá origem á medula espinhal. As paredes laterais do tubo neural se esperam reduzindo gradualmente o tamanho do canal até um diminuto canal central. A parede do tubo neural é composta por um espesso neuroepitélio pseudoestratificado colunar. Essas células neuepitéliais constituem a zona ventricular, que dá origem a todos os neurônios e células macrogliais na medula espinhal, estas células são pequenas derivadas das células mesenquimais, invadindo o Sistema Nervoso central (SNC), no período fetal, depois de os vasos sanguíneos já terem penetrado. Possuem a zona marginal composta pelas externas das células neuroepiteliais e a zona intermediária entre as zonas ventricular e a marginal. As células de sustentação primordiais do SNC os glioblastos diferenciam-se das células neuroepiteliais, principalmente depois que cessa a formação dos neuroblastos. A medula espinhal no recém- nascido termina no nível da segunda ou terceira vértebra lombar. No adulto, a medula espinhal geralmente termina na borda inferior da primeira vértebra lombar. A maioria das anomalias congênitas da medula espinhal resulta de defeitos no fechamento do tubo neural durante a quarta semana do desenvolvimento. Estes defeitos do tubo neural afetam os tecidos sobrepostos á medula espinhal: meninges, arcos vertebrais, músculos e pele. Anomalias envolvendo os arcos vertebrais são denominadas espinha bífida.