Embriologia geral

Embriologia Geral

“Não somos assim tão diferentes da mosca da fruta”…

Esta é a imagem de um óvulo e de um espermatozóide só para que vocês tenham a noção do tamanho destas duas células. Há a fusão de material genético. Como vocês sabem os pro-nucleos vão-se encontrar há o resumo da meiose. Os cromossomas do pai e da mãe encontram-se e dão origem ao embrião. Os cromossomas do pai e da mãe encontram-se e dão origem a um novo embrião. Isto aqui representa o ovário, estas fímbrias puxam o óvulo para a trompa uterina, o óvulo é lançado pelo oviduto e dá-se a fertilização. A partir deste momento e até á implantação do embrião no útero vai aproximadamente uma semana e durante essa semana o embrião divide-se várias vezes. Curiosamente em embriões de mamíferos não aumenta de tamanho, ainda que se divida várias vezes, pois a zona pelúcida que existe á volta do embrião impede que este aumente de tamanho. Na altura da implantação do embrião no endométrio uterino essa zona pelúcida desfaz-se. O embrião consegue fazer um buraquinho nessa zona pelúcida e vai escapar por essa zona, dando-se um crescimento exponencial do embrião. Esta zona pelúcida também é importante para que haja uma implantação correcta do embrião no endométrio uterino. Eu disse-vos que ao longo daquele caminho que o embrião se ia dividindo várias vezes, iam-se dar várias clivagens.

A clivagem nos mamíferos é diferente:
- É uma clivagem lenta: as divisões estão espaçadas de 12 a 24 horas entre elas.
- É rotacional: as células não se dividem todas pelo mesmo plano. A primeira vez que a célula se divide, divide-se meridionalmente. Das duas células a que dá origem uma divide-se meridionalmente e a outra equatorialmente.
- São divisões assíncronas: não há um número par de células no embrião, não sendo um crescimento exponencial, há um desfasamento do número que ocorre ao longo das várias divisões.
- A partir da primeira clivagem há a activação do próprio genoma do embrião, em muitas