emanueli rebelatto
No início do século 20, quando as vanguardas europeias passaram a questionar a arte produzida pela academia e, a própria noção de arte, elas estavam iniciando um caminho que possibilitaria a invenção de novos suportes para as artes visuais, o happening e a performance. Tanto a performance quanto o happening apresentam uma relação com o teatro, o artista plástico atua nessas situações como uma espécie de ator. O happening (acontecimento) consiste em uma apresentação aparentemente improvisada,em tempo real, onde o artista se vale de imagens, músicas e objetos e incorpora a reação do espectador. O termo happening foi utilizado como modalidade artística pela primeira vez, em 1959, pelo artista Allan Kaprow. O happening é gerado na ação e, não pode ser reproduzido. Seu modelo primeiro são as rotinas e, com isso, ele borra deliberadamente as fronteiras entre arte e vida. No happening não são utilizados textos ou representações. A performance como modalidade artística surgiu na década de 1960, com o grupo Fluxus. A performance combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening, sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970.
Mascaras
Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, utilizado para diversos propósitos: lúdicos, religiosos, artísticos ou de natureza prática. Muitas vezes, tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem entre a vida e a morte.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. A máscara é sempre metamorfose. Ao esconder um rosto, revela sempre uma outra personalidade; ao eliminar a