Em uma galáxia não muito distante.

Em uma galáxia não muito distante.
Darth Vader, Robocop, seu avô com um marca-passo no coração. Ciborgues são organismos dotado de partes orgânicas e partes cibernéticas – que em geral tem a finalidade de potencializar, ou devolver, suas faculdades intelectuais e/ou físicas utilizando tecnologia artificial -, e a muito tempo saíram da ficção para circular pelas ruas (Geralmente como simpáticos velhinhos cardíacos, ou deficientes físicos com suas próteses).
Quando criado, em 1960, o neologismo que deriva das palavras em inglês ‘cyber(netics)’ e ‘organism’, ou seja, ‘organismo cibernético’, visava nomear uma imagem que a algumas décadas rondava a imaginação na de escritores e cientistas: um ser humano melhorado pela moderna engenharia – que pudesse, quem sabe, sobreviver no espaço sideral.
Havia a necessidade de estabelecer uma relação mais íntima entre os seres humanos e máquinas, agora que o tema da exploração espacial começava a ganhar traços de realidade. E foi no livro Cyborg: evolution of the superman (1965) de D. S. Halacy, em que o termo, cunhado por Nathan S. Klineem, primeiro apareceu. Em sua introdução, Kline falava de ‘uma nova fronteira’ que não era somente espacial, mas, de forma mais profunda, um relacionamento entre o ‘espaço interior’ e o ‘espaço exterior’.
Na literatura, assim como no cinema, muitas das obras sobre ciborgues tratam da desconfiança e do desconforto crescente da sociedade diante do acelerado desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX. Questões como uma suposta revolta das máquinas, ameaças ao livre arbítrio, e porque não ao american way of life, costumam ser o mote dessas obras.
A saga Star Wars, criada em 1977 por Geoge Lucas, é uma obra de referência no uso do conceito de ciborgue na construção do drama. Cultuada por milhões de fãs em todo o mundo, a multibilionária franquia tem alguns de seus principais personagens apresentados como Ciborgues; Darth Vader, General Grievous, Lobot entre outros.
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