Em Minha Civiliza O
“Educação especial na perspectiva da educação inclusiva: desafios da implantação de uma política nacional” (Editora UFPR, 2011, 18 páginas), da professora Mônica Kassar, apresenta os ensejos da implantação da educação inclusiva e o envolvimento do Estado neoliberal, em todo o seu período de organização. De acordo Kassar (2011), a história da educação caracteriza-se, desde os seus primórdios, por segregar o individuo de acordo com suas capacidades. Isso fez com que por um longo período, muitos ficassem à margem do sistema educacional. A conjuntura desses acontecimentos fez com que as políticas públicas atuais, mesmo que ainda precárias, tendam a ser antagônicas ao que foi edificado por tanto tempo. Podemos observar que, na primeira metade do século XX, o atendimento do aluno julgado como diferente, não supria a demanda com as instituições publicas, fazendo com que de forma regular, instituições privadas surgissem ao encalço das diretrizes do setor publico. Advindo de muitos percalços, as pressões internacionais ajudaram a estabelecer uma direção, rumo a garantir o direito da educação especial junto à educação publica. Sabemos, empiricamente, que só o que já é oferecido no sistema educacional atual não é suficiente para a formação do individuo intelectualizado, muito menos se tratando na igualdade dos direitos constitucionais e inclusivos, no entanto sabemos que os desafios para a implantação da inclusão educacional são imensos, ainda tendo o Estado nadando contra essa correnteza, podemos discutir que “muitas vezes, essas escolhas são incompatíveis para o estabelecimento da garantia de direitos sociais.” (Kassar, 2011). A deficiência se encontra de verdade, nessas implicações.
A formação escolar, a cultura, o sistema financeiro, podem ser englobados ao que é, segundo Durkheim (1895), o Fato Social. Esse fluxo coletivo, que não singulariza o individuo,