elogio

O ELOGIO DA LOUCURA – RESUMO E DISCUSSÃO

O livro o Elogio da Loucura tem como autor Erasmo de Roterdã, este que faz em sua obra uma crítica violenta àqueles que se julgam melhores do que os outros, que ocupam lugar em destaque na sociedade, como os acadêmicos (matemáticos, gramáticos, cientistas), teólogos, príncipes e reis, deuses e eclesiásticos.
Ele inicia o livro com uma carta a um amigo, dizendo que a escreveu como um presente a ele, diz que pode ser que o julguem por isso, mas seu amor-próprio protegerá dessas, pois é sem loucura que faz o elogio a ela, de acordo com ele, os loucos são os mais livres e humildes e ainda o recomenda conhecer essa parte dele.
Começa a primeira parte do livro mostrando sua origem e a justificativa em se fazer o Elogio à Loucura, fundamentando sua importância tanto para os deuses quanto para os humanos. Ela tem raízes fincadas na promoção da felicidade, atentando-se aos bobos, aos mais simples e excluídos da sociedade. Assim, não tendo quem a elogie, pois todos a julgam, ela mesmo se faz o elogio (vangloria-se do amor-próprio na segunda parte do livro), diz que não é comedida e sua importância se equivale à dos diversos deuses, onde embasa sua origem, pois seu poderio estende-se a “todo o gênero humano”, apesar de citar os mais diversos deuses para se encontrar, como quando diz que é filha de Plutão, no fim mostra-se humilde, nasceu “onde a natureza não tem necessidade alguma de arte”.
Após conhecer sua “pátria” demonstra primeiramente que é muito útil aos mortais, depois volta a falar de sua importância aos deuses. Diz que as pessoas são loucas e que tudo pode ser justificado pela loucura, como por exemplo, o matrimônio, que faz com que as pessoas escolham seguir a monogamia e privar-se de todo o resto. Coloca-se diante da sabedoria e a compara dizendo que ambas possuem a mesma importância, “loucura é o mesmo que sabedoria”. Depois parte para a análise de que realmente é necessária, pois estando muito