Elites e movimentos sociaos
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E-Folio-A EMS[MARIA DO ROSÁRIO BAIROS FIGUEIREDO- Nº 1002342- T4]
As Elites Italianas no início do século XX, às elites contemporâneas dos EUA.
Conceitos - Chave: Elite de poder, oligarquia, partidos, lei de ferro, nova elite.
I A atual crise econômica aumentou a desigualdade social mundial agravada nas últimas décadas, este cenário ocorre em países desenvolvidos como os EUA, como refere o texto, agravados na década de 70 decorrentes duma evolução tecnológica, da globalização, quebrando “a utopia da sociedade imutável”. (Bessa:2002:12) Nos EUA e no contexto pós guerra e “até o fim dos anos 90, essa desigualdade se estreitou devido a uma mistura de política tributária e fortalecimento do movimento trabalhista e dos programas de distribuição de renda."1 Emergindo mudanças, dinâmicas, revoluções figurando novos agentes denominados pelas elites. As elites apresentam-se segundo Pareto “ numa linha de clivagem social entre os mais aptos”(…) “ e os menos dotados” , (Bessa et al 1977:312) emergindo daqui classes de elites dos mais aptos dominando o poder nos vários setores da sociedade, que na minha opinião ainda persiste. Mas é as teorias defendidas por Mills as mais pertinentes no estudo do sistema de poder vigente nos EUA. Baseado na relação existente entre “Elite e Massas”, este defende que o poder Americano está sustentado numa estrutura caracterizada pela existência de um oligopólio constituído pelas elites políticas, económicas e militares. Este conjunto de poderes nem sempre são equilibrados, dependendo da conjuntura, nos tempos da crise a elite militar assumia o comando; nos tempos da bonança a elite financeira”. (Bessa:2002:28) Mills (1982) na sua obra “a elite do poder”, no debate pelos “sem poder” e os problemas da dominação política e da democracia defendeu ser fulcral colocar a verdade ao serviço dos dominados, uma política verdadeira contra as mentiras dos poderosos e dos meios de comunicação, que na minha opinião são dois fatores que persistem.