Eletrônica
Hans Christian Oersted previu que deveria existir uma ligação entre a eletricidade e o magnetismo. Em 1819, durante uma aula de Eletricidade, aproximou uma bússola de um fio percorrido por corrente. Com surpresa, observou que a agulha se movia, até se posicionar num plano perpendicular ao fio. Quando a corrente era invertida, a agulha girava 180º, continuando a se manter nesse plano. Esta foi a primeira demonstração de que havia uma relação entre eletricidade e magnetismo. Esse efeito, que foi chamado efeito de Oersted , que pode ser verificado com uma pilha comum de 3 volts, um pedaço de cobre e uma bússola de bolso. No mesmo ano, apresentou-as em Paris, causando grande interesse entre os pesquisadores. Sua descoberta acidental ocorrida no meio de uma aula pode hoje ser vista como a iniciadora de um novo ramo de estudos: o eletromagnetismo.
Georg Simon Ohm entre 1825 e 1827 desenvolveu a primeira teoria matemática da condução elétrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução elétrica. Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa Lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal Society de Londres. O seu nome foi dado à unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional (SI) de unidades por decisão do Congresso Mundial Elétrico reunido, em Chicago, em 1893. Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem decorrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Lei de Ohm e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
James Clerk Maxwell em 1864 com 33 anos, havia predito matematicamente a existência de ondas eletromagnéticas. A teoria do eletromagnetismo foi sua obra-prima. Maxwell conseguiu pensar e descrever