Eletroímã
Conceitos básicos sobre o ímã e o magnetismo em geral
Antes de falarmos sobre os eletroímãs, vamos falar um pouco sobre o magnetismo e os ímãs, com o que retiraremos algumas conclusões e conceitos básicos sobre o assunto, para conseguirmos compreender o próximo conteúdo.
Alguns materiais encontrados na natureza, conhecidos como imãs, possuem a capacidade de atrair certos metais (ferromagnéticos). Os imãs são capazes de atrair esses materiais por causa da disposição especifica de seus átomos.
Todos os átomos de qualquer material são formados por um núcleo e elétrons que giram ao redor do mesmo (núcleo). Este giro, ou melhor dizendo, movimento que os elétrons fazem ao redor do núcleo, produz uma corrente elétrica, pois elétrons são nada mais do que cargas elétricas diminutas. E cargas elétricas diminutas em movimento produzem um campo magnético diminuto (Lei de Ampére).
Podemos então, de uma forma simples, definir que cada elétron é um “pequeno ímã”, que tem polos magnéticos Norte e Sul, como o planeta.
Mas acontece que nos materiais comuns os movimentos dos elétrons estão desordenados, um movimento “compensa” ou “anula” o outro, não havendo o magnetismo, havendo apenas minúsculas concentrações magnéticas em diferentes regiões, garantindo um desalinhamento em relação aos polos do planeta.
Já nos ímãs é o contrario, porquanto eles estão alinhados em relação aos polos do planeta. Os seus elétrons giram em uma mesma direção de uma forma bem ordenada, gerando com isso um campo magnético mais intenso para um mesmo sentido, o suficiente para atrair outros objetos (ferromagnéticos), gerando no mesmo um polo magnético Norte (N) e um Sul (S).
Os materiais ferromagnéticos possuem uma mesma tendência dos ímãs: os átomos mais próximos uns dos outros giram no mesmo sentido, criando também minúsculos campos magnéticos. No entanto, no geral, no todo, não lhes garante nenhum poder de atração, mas uma maior facilidade de imantação, magnetização.
A atração magnética