Eletroconvulsoterapia
A ECT - eletroconvulsoterapia é um tratamento extremamente eficaz e seguro para doenças psiquiátricas, principalmente a depressão. O objetivo é promover uma estimulação elétrica no cérebro com a finalidade de induzir uma crise convulsiva que dura ao redor de 30 segundos, mas já suficiente para aliviar os sintomas das doenças. O tratamento é feito em sessões, o número de aplicações é definido pelo psiquiatra. Tudo é feito em um ambiente hospitalar, com o paciente anestesiado para que não sinta desconforto ou dor e a liberação é feita no mesmo dia. Eletroconvulsoterapia (ou ECT); também conhecida por eletrochoques; é uma forma de tratamento psiquiátrico desenvolvido em 1937 pelos médicos italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini e aprimorada continuamente desde então. Nas décadas de 1960 e 1970 esta forma de tratamento foi retratada de maneira preconceituosa em filmes, livros e peças de teatro. Isto contribuiu para afastar muitos pacientes de um tratamento altamente eficaz, que permite o rápido alívio de sintomas muito desagradáveis e salva vidas. Atualmente, a ECT é indicada nos casos em que há necessidade de resposta terapêutica mais rápida que a oferecida pelos tratamentos convencionais (por exemplo, para pacientes deprimidos com elevado risco de suicídio ou tentativas de suicídio ou para pacientes catatônicos); nos casos em que os psicofármacos não são tolerados pelo paciente por seus efeitos colaterais; no tratamento de alguns transtornos mentais durante a gravidez, pois muitos psicofármacos podem causar graves efeitos colaterais aos fetos em gestação; quando o tratamento com psicofármacos não surtiu o efeito esperado. Para que o paciente chegue a ser tratado com ECT ele primeiro será avaliado para determinar o seu diagnóstico e a indicação deste procedimento. Em seguida, o paciente será avaliado clinicamente. A eletroconvulsoterapia só pode ser realizada em ambiente hospitalar, com autorização do paciente ou de seu