Eletrocardiograma
CURSO: ODONTOLOGIA 3° PERIODO
PROFESSOR (A): ADRIANA PINHEIRO
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
O ELETROCARDIOGRAMA
TERESINA-PI
2012
O ELETROCARDIOGRAMA
Quando o impulso cardíaco passa através do coração, uma corrente elétrica também se propaga do coração para os tecidos adjacentes que o circundam. E pequena parte da corrente se propaga ate a superfície do corpo. Se os eletrodos forem colocados sobre a pele, em lados opostos do coração, será possível registrar os potenciais elétricos gerados por essa corrente: esse registro é conhecido como eletrocardiograma.
O eletrocardiograma normal é formado por três ondas: onda P, onda T e complexo QRS. A onda P é produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam antes da contração atrial. A onda T é produzida pelos potenciais dos ventrículos restabelecidos do estado de despolarização. O complexo QRS são ondas de despolarização.
Antes que a contração do músculo possa ocorrer, é preciso que a despolarização se propague pelo músculo, para iniciar os processos químicos da contração. Os átrios se repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 s, após o termino da onda P. Quase nesse mesmo instante, o complexo QRS esta sendo registrado no eletrocardiograma. Como conseqüência a onda T atrial, é em geral, encoberta pelo complexo QRS que é muito maior. Por essa razão, raramente se observa uma onda T atrial no eletrocardiograma.
A onda de repolarização ventricular é a onda T do eletrocardiograma normal. Normalmente, a repolarização do músculo ventricular começa em algumas fibras, cerca de 0,20 segundo após o inicio da onda de despolarização, mas em muitas outras fibras, demora ate 0,35 s.
Todos os registros eletrocardiográficos são feitos com linhas de calibração apropriadas, no papel do registro. As linhas de calibração horizontais indicam um certo equilíbrio constante, e as linhas de calibração verticais correspondem a um segundo, e cada um desses intervalos esta