elementos da eletronica
Os ensaios de indentação Vickers têm sido amplamente utilizados para a determinação da dureza superficial em diferentes materiais. Devido à sua grande versatilidade, numerosos trabalhos estão sendo desenvolvidos neste campo, estudando-se novas metodologias e aplicações para estes ensaios. Recentes trabalhos propõem a utilização dos ensaios de indentação como uma ferramenta capaz de avaliar características mecânicas como o módulo de Young (E), a tenacidade à fratura (KIC) e uma possível curva de fluxo do comportamento elasto-plástico destes materiais. Entretanto, a implementação destas metodologias para a avaliação das propriedades mecânicas e os seus resultados obtidos ainda ocasionam dúvidas no meio científico. Estas dúvidas são mais intensas quando se pretende avaliar a tenacidade à fratura de carbonetos de tungstênio com cobalto que, apesar de serem considerados materiais frágeis, apresentam certo comportamento dúctil. Estes materiais são utilizados na fabricação de ferramentas de corte, as quais exigem uma grande dureza superficial aliada a grandes resistências à compressão e ao desgaste. Devido a estas características mecânicas peculiares, estes carbonetos são difíceis de serem avaliados através dos ensaios mecânicos convencionais. Por isso, numerosos trabalhos utilizando testes não convencionais têm sido desenvolvidos para determinar suas propriedades mecânicas e, dentre estes, os ensaios Vickers têm se destacado. Contudo, esta técnica de indentação apresenta algumas limitações e complicações, principalmente na avaliação da tenacidade à fratura, das quais se destaca a diversidade de equações experimentais encontradas na literatura que utilizam dois possíveis modelos para prever os mecanismos de nucleação e propagação de trincas.
Em função destas limitações na análise dos ensaios experimentais Vickers e das diferentes equações semi-empíricas encontradas na literatura para avaliação da tenacidade à fratura do WC-Co, o uso de uma técnica numérica