elektra
Começou seu trajeto indo para os países árabes, morando por três anos no Irã. A filha já estudava, porém foi a mãe quem começou a lhe ensinar. Depois do oriente médio, decidiu ir para a Europa, onde finalmente disse adeus à sua filha, com nove anos de idade. Elektra já sabia ler, escrever e conversar em mais de quatro línguas. Não havia necessidade de criá-la. Já saberia se virar.
Sim, era assim mesmo. Sua mãe era nômade e havia se apaixonado por um rapaz quem lhe prometeu as riquezas do mundo. Entre algo que pode durar a vida toda e um caso de uma noite, ela preferiu dar um tiro no escuro. Deixou a filha só no mundo - porém, ensinou-lhe como viver. Elektra então esqueceu seu sobrenome, passando a viver sozinha. Descobriu que as necessidades da vida não estão ligadas entre pessoas que gosta, mas sim nela mesma. Ninguém mataria por ela, ninguém deixaria de viver por ela. As crueldades do universo já eram expostas para Elektra, e ela não podia fazer nada – a não ser encarar.
Em todo esse tempo, Elektra havia percorrido metade da Europa inteira e os países árabes, contabilizando como línguas aprendidas o Inglês, Português, Espanhol e Persa – embora odiasse e odeie até hoje pele grau de dificuldade.
Nunca recebeu o amor de sua mãe. Para falar a verdade, tratava-a mais como uma professora. A sua partida não foi algo difícil de se superar. Aliás, nem falta sequer sentiu. Sentia desconforto em encontrar lugares para dormir
Parou em uma tribo nômade que