Ei, me segue no Twitter
Uma das frases mais ouvidas nos últimos dois anos. O Twitter como ferramenta de comunicação foi uma explosão no mundo inteiro, adotado por famosos e anônimos para se manterem conectados e mais perto de seus fãs e ídolos.
Através de pequenos textos de 143 caracteres a pessoa conta para o mundo o que está fazendo, pensando ou com vontade de fazer. Quanto mais seguidores melhor, desse modo temos a ilusão de proximidade e atenção o tempo inteiro.
Meios de comunicação como twitter e facebook são invenções da pós-modernidade, conceito que sugere mudança de uma época para outra, implicando no surgimento de uma “nova totalidade social” (Severiano, 2006). Outra característica marcante da pós-modernidade, segundo Severiano, é a personalidade narcísica, que faz o individuo perseguir a todo o custo a fama e a celebridade, que são tidas como um direito “natural”, o outro seria apenas um instrumento para confirmar a admiração do próprio eu. Além disso, há uma busca de se viver intensamente o momento, desprezando o passado e sem pensar no futuro.
É desse modo que, fazendo uma análise crítica e atenta, percebemos o Twitter. Os seguidores são para afirmar a popularidade, quantas pessoas gostam de você ou do que você escreve. Não há necessidade de uma comunicação mais direta uma conversa, ainda que virtual. Em apenas um retwitte (termo utilizado para reprodução de algum comentário) pode surgir uma “amizade”. Há a simples vontade, que muitas vezes se apresenta como necessidade, de se expor, contar coisas corriqueiras e sem importância para sentir que existem outros olhando para você.
Outro aspecto relevante é o valor ao presente. Devido à velocidade com que as informações caminham na internet, elas rapidamente perdem seu valor e importância. O que vale é comentar no momento, ainda que seus comentários não façam a menor diferença, você tem que mostrar que está por dentro dos acontecimentos no Brasil e no mundo. Passado o valor desta informação,