EGS - Setor Elétrico
Os dados mundiais controlados pelas Nações Unidas (metas do milênio – http://mdgs.un.org e Framework Convention on Climate Change – UNFCCC – www.unfccc.int) e pelo IPCC mostram crescimento das emissões mundiais de gases causadores do aquecimento global e uma contribuição crescente da China e da Índia. Os maiores países emissores mundiais são China, Estados Unidos, Índia, Federação Russa e Japão, nesta ordem.
Estes inventários mundiais identificam o uso da energia como o mais contributivo ao aquecimento global (cerca de 80% em 2009 no caso dos Estados Unidos, União Europeia e Federação Russa).
No Brasil, a última comunicação oficial das emissões de gases de efeito estufa (2005) indicou um aumento de cerca de 60% desde 1990. No entanto, as emissões nos anos recentes mostraram reduções, principalmente nas emissões derivadas de desmatamentos e queimadas.
A distribuição das fontes de geração no país é destoante da encontrada nos países desenvolvidos, pois o uso da energia representou somente 15% do total de emissões, e 60,6% se refere ao uso da terra, mudança do uso da terra e floresta (basicamente queimadas e desmatamentos ilegais). Porém, o inventário de emissões do Estado de São Paulo de 2005 apontou que 57,2% das emissões foram derivadas do setor de energia.
Daí nota-se a importância deste tema crítico para o setor elétrico, dado o esforço global de redução de emissões.
FIGURA 1 – PEGADA ECOLÓGICA GLOBAL (REFERÊNCIA: PLANETA VIVO RELATÓRIO 2010; WWF/SOCIEDADE ZOOLÓGICA DE LONDRES, GLOBAL FOOTPRINT NETWORK). Uso sustentável de recursos e energia
Talvez a melhor forma de expressar a evolução do uso de recursos seja a dada pelo indicador anual “Pegada ecológica” (da organização não governamental Global Footprint Network – http://www.footprintnetwork.org), medido pela área usada para neutralizar as emissões de CO2, áreas de pastagens, florestal,