Egito
Rei-Deus
O terceiro milênio pode ser dividido em três partes: o período de formação da realeza faraônica, o auge do poder real e a decadência do reino antigo. Durante as três primeiras dinastias, aparece e consolida-se uma tradição cultural centrada no rei-deus. Á partir daí os reis começam a ganhar cada vez mais poder, o palácio real é já o centro da administração. O rei designa em muitos casos parentes seus para funções importantes como chefia dos nomos ou províncias A meados do terceiro milênio abre-se, com a quarta dinastia que fica conhecida para os historiadores como a dos construtores de grandes pirâmides (o auge do reino antigo). Nessa época o rei, como deus,é a origem de todos os poderes. Os funcionários não passam de delegados seus. O aperfeiçoamento da máquina estatal enfaixa em suas mãos os meios de controle necessários. Neste período o rei tem controle militar, social, judiciário e até divino.
A religião Egípcia As crenças e cultos do egito antigo pareciam ser menos complexas do que na Baixa Mesopotâmia. Até o Pré- Dinástico cada nomo tinha seu próprio deus principal, cultuado num santuário dentro de cada nomo. Nesta época haviam alguns lugares que coincidentemente eram frequentados por várias religiões. Com a unificação política, os sacerdotes principalmente tentaram por alguma ordem e de certa forma unificar as religiões através das