Egito
DATA: 01/03/2012
ROBERT FURNEAUX JORDAN “HISTÓRIA DA ARQUITETURA NO OCIDENTE”
INTRODUÇÃO – EGITO
O homem pré-histórico espalhou-se por quase todo o mundo, se organizava em tribos e seguiam em busca de sobrevivência, caçando e pescando: nômades e portanto nunca fundou a cidade.
A arquitetura nasce quando o homem se fixa não no centro, mas nos grandes vales e deltas dos rios, onde as terras eram férteis, fazendo construções de junco. Foram achadas culturas nos vales dos rios Tigre e do Eufrates, na Mesopotâmia; do Nilo, no Egito; do Índio, no noroeste da Índia; e do Iang Tse, na China. Todos tinham em comum o domínio da irrigação. Esses vales eram inundados, sobretudo o do Nilo na época do degelo nas montanhas mais distantes. Carregada de Iodo, penetrava nas planícies depositando seu precioso sedimento. Quando aprenderam a controlar esse Iodo através de diques, valas e noras, as sementeiras começaram a produzir 100 vezes mais. Um só homem conseguia produzir cereais para muitos, deixando os outros disponíveis para outras tarefas. E inclusive, abandonar os campos e aglomerar-se em cidades. Portanto: excedente alimentar →condição para a divisão social do trabalho →origem das cidades.
Nas cidades além de reis e sacerdotes surgiram juristas, escribas, sábios, astrônomos e matemáticos, prostitutas e atores, mercadores, oleiros (fabricantes de objetos de barro), arquitetos. As ideias, técnicas podem ser permutadas e vendidas. Foi o princípio de todas as coisas.
O Egito fundou a primeira nação no vale do rio Nilo, fonte de toda a vida. As regularidades do sol, da lua, das estrelas eram a fertilidade e a sepultura. E com temor dessas coisas, os egípcios criaram a hierarquia dos seus deuses e sua religião, nascendo assim a arte e a arquitetura. Viviam lá do nascimento até a morte.
Os faraós eram deificados (endeusados), outros deuses com cabeças de animais eram alguns dos aspectos da complicada teologia egípcia. O aspecto