Egito - Idade Média
Civilização que se desenvolveu às margens do rio Nilo, que nas cheias alagava uma parte do solo deixando-o fértil que possibilitou a agricultura e consequente fixação do homem. O povo egípcio era politeísta em que o faraó por ter o controle das águas do Nilo era considerado deus na terra e as outras pessoas deveriam servi-lo. Destacou-se na arquitetura na construção de mais de cem pirâmides, das quais 80 estão em pé, datadas de 2600 a.C. e também na construção das primeiras barragens para se protegerem das cheias do Nilo. As construções eram voltadas para a vida, ou no caso, a morte, do faraó. Nelas são encontradas pinturas e esculturas. A pintura foi marcada pela Lei da Frontalidade, na qual o tronco do corpo humano era representado de frente e as mãos, pés e cabeça de perfil. As esculturas não tinham emoção e quase sempre representava um faraó. Acreditavam na reencarnação, por isso suas obras de arte se estenderam na confecção dos sarcófagos, assim como as pirâmides que eram construídos para abrigar o cadáver faraó. Desenvolveram a técnica mumificação, a escrita hieróglifa e conhecimento da medicina.
Idade Média: arquitetura e o poder da igreja
A Idade Média teve início no século V e se estendeu até o século XV. Formada por pequenos reinos e o maior bem eram as terras, os chamados feudos. A Pirâmide social era composta no topo pelo rei, abaixo, a Igreja e na base da pirâmide os camponeses. Mas vemos claramente que, em vários momentos da história, a Igreja esteve acima do poder do rei por causa da forte influência religiosa nas questões políticas. A sociedade era teocentrista, ou seja, todas as questões eram direcionadas ao divino: a pintura, escultura, arquitetura, artesanato.
Foi com o surgimento do conceito de pecado que a Igreja passou a ter influência e controle sobre a sociedade medieval. A maior parte da população era camponesa, que não tinha acesso ao conhecimento (este também era responsabilidade da Igreja, que só ensinava teologia e táticas