Infraestrutura- Brasil
Por: Rodolfo Uras
Cenário atual
O desenvolvimento de infraestrutura nos países é um dos motores do crescimento econômico. No caso do Brasil, a demora em realizar novos investimentos pode limitar o desenvolvimento sustentável. Cabe ao País se organizar para desenvolver as suas infraestruturas para que mais um ciclo de crescimento possa ter início, que seja duradouro e traga benefícios para a sociedade. Apesar de esforços para estabelecer um modelo econômico brasileiro de sucesso, não há desenvolvimento que se mantenha sem um sistema de infraestrutura bem planejado, implantado e em constante conservação. No Brasil, há grandes desafios e oportunidades para o desenvolvimento da infraestrutura.
As infraestruturas podem ser divididas em dois grupos: não econômicas e econômicas. As não econômicas compõem toda a rede social, que inclui educação, saneamento, habitação, meio ambiente, etc. Já as econômicas influenciam diretamente o desenvolvimento do País e incluem setores como transportes, energia e telecomunicações.
Categoria não econômica
Na categoria não econômica, há um passivo histórico no atendimento das necessidades básicas da população, como a infraestrutura de saneamento básico. Dados do IBGE indicam que, em 2008, apenas 55% dos municípios tinham serviço de esgotamento sanitário por rede coletora.
Categoria econômica
Já nas infraestruturas econômicas, os investimentos precisam ser feitos para melhorar e expandir capacidades instaladas. Parte do problema decorre da falta de conservação e modernização, que acabaram por sucatear muitas infraestruturas que precisam ser, em vários casos, totalmente repensadas. Tal cenário representa desafios muito grandes para o País, mas oportunidades igualmente magníficas.
Os investimentos em infraestrutura econômica viabilizam ciclos sustentáveis de desenvolvimento, traduzindo-se em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A análise de indicadores de países como China, Índia e Coreia do Sul (que