Egito - Arquitetura
A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade. Assuntos como o surgimento do dia e da noite, das enchentes que traziam fertilidade e a sucessao das estacoes eram vistos como presentes de deuses para com as pessoas do egito. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
A arquitetura mais comum no antigo Egito eram os templos. Eles possuíam uma decoração que era inspirada na paisagem egípcia. Papiros, flores de lótus e palmeiras eram algumas das principais decorações dos templos egípcios. A entrada dos templos, geralmente era feita por caminhos que continham esfinges de ambos os lados. Os templos egípcios eram enormes e estavam sustentados por colunas.
Para construir um templo, os egípcios marcavam a planta no chão e depois colocavam as bases das colunas e a primeira camada de blocos para as paredes. Os espaços entre os blocos eram enchidos com areia, proporcionando uma superfície plana, sobre a qual se colocava a nova camada de pedras. Utilizavam uma rampa sempre crescente, ao longo da qual as pedras eram arrastadas. Depois de aplicada cada camada, acrescentavam mais areia para alisar de novo a superfície. A areia era então retirada e ao mesmo tempo, faziam-se as decorações.”
Mas sem duvidas as