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A antropologia é a ciência que estuda o homem e a sua evolução biológica, cultural, social e física. Para interpretar as diferenças entre grupos humanos, a cultura exerce um papel fundamental para a antropologia.
Duas correntes teóricas que tiveram um papel fundamental na emergência da antropologia como ciência foram o Evolucionismo e o Funcionalismo. Inicialmente o conceito de cultura esteve ligado à ideia de evolução e progresso, como um complexo conjunto de conhecimentos, crenças, artes, moral, costumes, etc…
Neste sentido o evolucionismo surge como ciência antropológica a procura das origens e conduzindo a concepção etnocêntrica do mundo, parte-se da ideia que os grupos e sociedades possuem uma escala evolutiva, considerando o mundo europeu como modelo de sociedade desenvolvida. O evolucionismo procura informações acerca dos povos que os antropólogos chamavam de primitivos, que leva as sociedades primitivas a escala de povos inferiores, selvagens e bárbaros. Para os evolucionistas a evolução se desenrolava através de uma linha única, onde todos os grupos humanos teriam o mesmo potencial estando uns mais adiantados que outros e que todas as culturas deveriam passar pelas mesmas etapas de evolução. Nasce então a etnologia, que usa a cultura como método comparativo das sociedades e estádios de desenvolvimento.
O Funcionalismo surge no principio no Sec. XX como herdeiro do evolucionismo e os seus pesquisadores procuravam dar resposta as criticas do etnocentrismo e eurocentrismo do evolucionismo. Defendia que cada sociedade deve ser estudada como um organismo constituído por parte interdependentes e complementares, ao contrário do evolucionismo, o funcionalismo leva em conta a observação participante em que o pesquisador orientado por informações recolhidas do grupo se insere nele para observar diretamente e interpretar os seus signos e símbolos, procurava-se analisar os povos que estavam fora da esfera europeia a partir das suas realidades, estava então