Eficácia do produto lincofarm® tr (lincomicina 44%), para a prevenção e tratamento da ileíte em suínos naturalmente infectados
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Eficácia do produto Lincofarm® TR (Lincomicina 44%), para a prevenção e tratamento da ileíte em suínos naturalmente infectados Jose Maciel Rodrigues Junior2, Marcos Ituo Okada2, Daniela Oliveira Carneiro1, Marcia Richena Pirágine11) Farmabase Saúde Animal. Avenida Emílio Marconato, 1000. Chácara Primavera. Jaguariúna (SP). CEP 13820-000, 2) Nanocore Biotecnologia Ltda., Rua James Clerck Maxwell, 401, no Condomínio Techno Park Campinas – CEP 13069-380, Campinas/SP.
INTRODUÇÃO
A Enteropatia Proliferativa Suína (EPS), também conhecida como ileíte, acomete principalmente animais nas fases de recria e terminação e está disseminada em todo o mundo, provocando importantes perdas econômicas (McOrist et al., 1995; Beckler & Gebhart, 2006; Nielsen, E.; 2006). A doença caracteriza-se por redução de crescimento, perda no ganho de peso, diarréia transitória e, ocasionalmente, morte. (McOrist et al., 1995).
O agente causal da Enteropatia Proliferativa Suína é a Lawsonia intracellularis, uma bactéria que sobrevive apenas em meio intracelular. (McOrist et al., 1995; Beckler & Gebhart, 2006).
Dentre os antimicrobianos atualmente utilizados para o controle e tratamento da Ileíte, destaca-se a Lincomicina. A Lincomicina é um antibiótico do grupo das lincosamidas e possui baixa absorção pela mucosa intestinal, sendo sua ação praticamente limitada aos microrganismos do lúmen intestinal (Burch, 2003). A eficácia da Lincomicina já foi comprovada para o controle da Enteropatia Proliferativa Suína tanto na forma solúvel (Bradford et al., 2004) quanto administrada via ração (Winkelman, 2002).
Uma das formas de se comprovar a eficácia de um produto frente a Ileíte seria reproduzir a doença por meio de infecção experimental. Por ser a Lawsonia intracellularis uma bactéria de difícil cultivo in vitro, a inoculação experimental nem sempre atinge aos objetivos desejados, uma vez que não é possível determinar o número de células viáveis do agente, a patogenicidade da cepa e a