Eficiência de irrigação
Jéssica de Assis, Myriane Stella Scalco, Anderson William Dominghetti, Renato , Rubens José Guimarães, Thales Barcelos Resende
A resposta do cafeeiro a irrigação já não se restringe as regiões com baixos índices pluviométricos. Na região sul de Minas Gerais, que apresenta somatórios de precipitações anuais satisfatórios para o cafeeiro, a resposta ao uso dessa tecnologia é expressivo. Mesmo em menores taxas de aplicações a irrigação pode ser benéfica, pois a manutenção da umidade do solo dentro de limites aceitáveis pode aumentar a absorção de nutrientes, especialmente aqueles de baixa mobilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência no uso da água (EUA) e o índice de área foliar (IAF) do cafeeiro sob diferentes manejos de irrigação por gotejamento e doses de P2O5. O plantio do experimento ocorreu em janeiro de 2010 e o início dos tratamentos em novembro de 2011. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial com quatro repetições. Os tratamentos foram: (i) cinco lâminas de irrigação equivalentes às frações de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do coeficiente de cultura – Kc determinado com base nas características filotécnicas e (ii) quatro níveis de adubação fosfatada, sendo zero (aplicação somente no plantio), 80, 240 e 720 kg ha-1 de P2O5 por ano, aplicados em 12 parcelamentos, via fertirrigação. O índice de área foliar foi determinado com base nas características fitotécnicas das plantas. A análise de variância apresentou efeito altamente significativo de lâminas de irrigação para a eficiência do uso da água e não significativo para o índice de área foliar. As laminas totais aplicadas no período foram de 114, 198, 284, 369 e 456 mm, correspondentes às frações de 0,4; 0,7; 1,0; 1,3 e 1,6 do Kc, respectivamente. A eficiência no uso da água foi descrita por um modelo quadrático e foi maior na lâmina correspondente a fração de