eficiencia energetica
Histórico
No período clássico, Vitrúvio entendia a arquitetura como um espaço habitável que deveria equilibrar os aspectos estruturais, funcionais e formais.
O conceito de eficiência energética
Hoje em dia, a arquitetura também deve ser vista como um elemento que precisa ter eficiência energética. A eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. Desta forma, o triângulo conceitual clássico de Vitrúvio pode ser acrescido de um vértice ( o da eficiência energética), transformando-se no conceito ideal a arquitetura contemporânea.
Muito se tem ouvido falar em economia de energia elétrica em edifícios. Além das campanhas contra o desperdício que vem sendo feitas, surgem cada vez mais equipamentos de baixo consumo e maior eficiência energética, como alguns eletrodomésticos. Entretanto, além da utilização destes recursos tecnológicos, a elaboração de projetos que incluam estudos sobre o comportamento energético do edifício pode melhorar a eficiência da arquitetura.
Na antiga Roma, o imperador Ulpiano criou o Heliocaminus, uma lei para garantir ao povo romano do século II d.C. o direito ao sol. Na cidade romana antiga, também existiam sistemas para aquecimento de água conhecidos como Calidarium e para aquecimento de ambientes como o Ipocausto – túneis subterrâneos onde uma fornalha aquecia o ar, que por sua vez aquecia os ambientes.
No deserto do Colorado, nos EUA, o povo de Mesa Verde construiu suas habitações protegidas do sol pelas encostas de pedra, de forma a sombrear a incidência dos raios solares no verão quente e seco. No inverno, a inclinação mais baixa do sol permite sua entrada nas habitações, aquecendo-as durante o dia.
O calor armazenado na rocha das encostas durante o dia é devolvido ao interior das