Efeito strop e o processo automático
O Teste de Stroop pretende avaliar até que ponto a leitura é um processo automático; ilustra também a natureza do processamento automático, onde, mesmo quando tentamos ignorar o significado de determinado estímulo, o cérebro registra automaticamente os seus significados aprendidos.
Para este efeito, apresentaremos aos sujeitos listas de palavras impressas em várias cores, sobre as quais pretende-se observar o tempo e leitura das palavras.
Pretendemos observar se a leitura é feita através de um processo automático, e pretendemos comprovar que haverá mais interferência na leitura das listas em que o nome da cor ou uma palavra semelhante estão escritos de cor diferente (por exemplo, VERMELHO, VERDADE).
Referencial Teórico
John Ridley Stroop nasceu a 21 de Março de 1897 em Rutherford County, no estado do Tennessee e faleceu a 1 de setembro de 1973. Doutorou-se em Psicologia Experimental na universidade George Peabody College.
Wilhelm Wundt investigou quanto tempo as pessoas demoravam a nomear objetos e as características dos mesmos, assim como o tempo que demoravam a ler as palavras correspondentes. Concluiu que ler as palavras demorava menos tempo do que dizer o nome dos objetos ou as suas características.
Embora tivessem sido feitos inúmeros estudos sobre esta matéria, só o artigo de Stroop combinava as dimensões da palavra e do objeto/características, criando a famosa situação de resposta e conflito.
São vários os objetivos do Teste de Stroop, pretende, entre outras coisas, avaliar o processo de automatização de leitura, ou seja, verificar até que ponto é possível nomear a cor da palavra sem, no entanto, a ler. De um modo geral, as palavras exercem uma forte interferência entre as diferentes informações (o que está escrito e a cor da palavra) que são simultaneamente processadas pelo cérebro, causam um conflito. Existem três teorias que tentam explicar o “Efeito Stroop”:
1 – Teoria da Velocidade do Processamento
A interferência ocorre porque as