Efeito estufa

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O efeito de estufa é o processo natural responsável pela elevação da temperatura na Terra. A atmosfera que envolve o Planeta deixa passar uma parte dos raios solares, sendo metade absorvida pelo solo e o restante reflectido pelas nuvens ou absorvida pela atmosfera. A Terra, por sua vez, emite calor do qual uma parte vai para o espaço e a outra é absorvida pela camada atmosférica por gases aí existentes, os quais reenviam o calor que desta forma fica aprisionado no Planeta. Na realidade, se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da Terra seria, em média, 34.ºC mais fria do que é hoje. O problema é que à medida que o homem produz, no âmbito das suas actividades económicas, um número cada vez maior destes gases, a quantidade de calor retido cresce o que provoca um aumento da temperatura global da atmosfera. Esta situação está a colocar em causa o equilíbrio ecológico, já de si instável, do Planeta. A título de exemplo: se a temperatura média da Terra arrefecer apenas 4.ºC em relação à situação actual, isso seria suficiente para regressarmos às eras glaciares, no entanto se aumentar os mesmos 4.ºC então entraremos na era mais quente dos últimos 100 mil anos.
Consequências do efeito de Estufa
Os GEE mais importantes são o CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano), N2O (óxido nitroso), HFCs (hidrofluorcarbonetos), PFCs (perfluorcarbonetos), SF6 (hexafluoreto de enxofre) e ozono (troposférico), que absorvem e emitem a radiação infravermelha. Este processo está na base do aumento da temperatura média global da atmosfera durante o século XX em 0.6ºC, o que está a provocar a fusão progressiva dos glaciares, e levou a uma subida de 10 a 20 cm do nível médio do mar nos últimos 50 anos. Ao mesmo tempo a cobertura de neve mundial regrediu 10% desde o fim dos anos 60 e a espessura do Árctico diminuiu em cerca de 40%. Invernos mais rigorosos nos países do Norte e períodos de seca mais prolongados nos países