Efeito dos moderadores
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no fim do ano passado, o Brasil é o país com o maior número de consumidores de moderadores de apetite do mundo. Outro estudo, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), mostrou que 92% dos consumidores desses medicamentos são mulheres não consideradas obesas.
Dores de cabeça, boca seca, insônia, vasodilatação, taquicardia, palpitações, alterações de humor, euforia, falta de ar, anorexia, náuseas, vertigem, sudorese, alteração do paladar, diarreia, depressão e principalmente dependência, são alguns dos efeitos colaterais mais comuns das anfetaminas e da sibutramina. “Já usei anfetaminas várias vezes, sempre que me sentia gorda. Enquanto usava, eu tinha muita insônia e passei a ter depressão, além de me irritar com qualquer coisa. Cheguei a desenvolver transtorno do pânico e tive de tomar remédios controlados”, conta uma ex-consumidora de moderadores de apetite, que preferiu não ser identificada. O efeito sanfona também é uma das grandes consequências desses medicamentos. Grande parte das pessoas que escolhem este caminho para a perda de peso, recuperam os quilos perdidos.
Segundo informa o Cebrid, (Centro Brasileiro sobre Drogas Psicoterápicas), o grande problema dos remédios para emagrecer é a sua associação com outras substâncias. É comum colocar nos comprimidos manipulados de moderadores de apetite, além das anfetaminas, laxantes, diuréticos, ansiolíticos e hormônios da tireoide, um coquetel muito perigoso para a saúde. Para piorar a situação, no Brasil, esses medicamentos podem ser encontrados facilmente pela internet, assim como receitados por médicos sem pedir nenhum exame.
Os moderadores de apetite, apesar de terem efeito diferente para cada pessoa, normalmente causam um efeito muito nocivo para quem treina musculação e espera ter um corpo definido e