Efeito de grupo de estacas
Segundo a NBR 6122/96, define-se como efeito de grupo de estacas como o processo das diversas estacas que interagem e constituem uma fundação, ao transmitirem ao solo as cargas que são aplicadas a elas.
A análise de um grupo de estacas é um problema de interação entre o solo e a estrutura. O comportamento do grupo é influenciado por: • Método de instalação (com deslocamento ou com substituição do solo); • Modo dominante de transferência de carga • Natureza do solo da fundação; • Geometria tri-dimensional da configuração do grupo; • Presença do bloco de coroamento; • Rigidez relativa do bloco, das estacas e do solo.
O efeito de grupo em termos de capacidade de carga Um modo melhor de se calcular a capacidade de carga do grupo é considerando tanto a capacidade da estaca apenas, como do bloco também, determinando qual será o pior modo de ruptura das estacas. A capacidade de carga a ser calculada varia dependendo do tipo de solo, do tipo de fundações e estacas envolvidas. Utilizando ensaios de campo é possível obter o fator de eficiência do grupo de estacas. Por exemplo: o efeito de interação do grupo não precisa ser considerado quando o espaçamento entre as estacas for maior do que oito diâmetros.
A interação que surge sobre o campo de tensões, afeta somente a capacidade de carga, das estacas, por atrito lateral, sendo independente do tipo de estaca e da natureza do solo. O comportamento de estacas cravadas pode ser afetado pelas tensões originadas pelo efeito da cravação. A cravação de estacas afeta as tensões residuais das estacas que estão ao redor de forma diferente, podendo compensar os efeitos benéficos da densificação, ou seja, é recomendável que a eficiência de grupo unitária seja empregada para conserto de algo no projeto de estacas de deslocamento. No momento em que a estaca isolada apresenta adequada margem de segurança quanto à ruptura, não há risco de ruptura em