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Zorak
Zorak era apenas mais uma criança do subúrbio de Paris, filho de dois escritores que raramente chegavam cedo em casa, na maioria das vezes Zorak nem os via chegar.
Zorak adorava ler os livros dos seus pais, eles contavam sobre criaturas que viviam só para acordar a noite, caçavam os pobres e moribundos que não tinham a menor chance, que acabavam não morrendo, mas sim se tornando um deles, as vezes ele se perguntava como seus pais conseguiam inventar sobre essas coisas, mas nas histórias deles sempre haviam dois caçadores que se davam muito bem contra as criaturas, destruíam seus ninhos escondidos, e isso indicava cada livro concluído, Zorak não sabia o porque, mas o nome da saga dos livros de seus pais se chamava A Máscara.
Tudo era normal na vida desse garotinho de 10, menos por suas brigas, adorava arrumar uma boa encrenca e juntamente com seu taco sempre ganhava, se dizia estar treinando para ser igual os personagens principais dos livros de seus pais, após um ótimo dia de outono com seus amigos, estava voltando para casa, o clima estava húmido e gélido, a ponta de seu nariz parecia uma pequena cereja aparecendo por cima do cachecol, chegando na esquina da sua casa viu as luzes acesas e pensou consigo mesmo “papai e mamãe voltaram cedo hoje!” e correu para casa, ao chegar lá teve uma visão aterradora, os seus pais jaziam mortos um ao lado do outro praticamente cascas de humanos secas e na parede atrás deles estava escrito com sangue fresco “NUNCA CONTE A NINGUÉM SOBRE A MÁSCARA”.
Após isso Zorak se torna um órfão franzino, mas com um grande desejo de ódio e vingança, isso o impulsionava a viver a cada dia como se fosse o ultimo, lutando para sobreviver nas ruas de Paris, em uma das noites a qual procurava abrigo um homem com aparência um pouco suspeita o chamou “Ei garoto, você quer alguma comida?”, mesmo parecendo ser muito suspeito algo o fez ira até o estranho homem, algo que parecia até o controlar e fazer se mexer sozinho em direção ao homem.