educação e emacipação - Babare
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ADORNO, Theodor w, 1903-1969, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO / Theodor W. Adorno; Tradução Wolfgang Leo Maar. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995Através dos textos de Auschwitz, ficou clara que a racionalização e o cientificismo não eram capazes de impedir a existência de atitudes babaras. Partindo desse contexto que o filósofo propõe uma pedagogia emancipatória, dual (de sujeito e objeto) e de respeito às diferenças.
Neste diálogo Adorno e Becker discutem a questão para além de um elogio à moderação ou uma restrição das afeições fortes. Afirmam que as escolas deveriam excluir e acrescentar diversas práticas pedagógicas para obter a Desbarbarização a Sociedade. Em suas explicações podemos perceber a influência da corrente existencialista (o objeto próprio da reflexão é o homem na sua existência completa), da psicanálise (através da concepção da psicologia como um fator concreto e importante), e do Marxismo (crítica a industria da cultura e elogio ás manifestações políticas em benefício da população). O texto inicialmente explica o que vem a ser barbárie para depois preocupar-se com os objetivos racionais e com aquilo que é inerente a todos e a cada um dos seres – natureza comum, universal.
Para Theodor a reflexão por si só não exime o homem da barbárie, mas se esta levar em conta o fim universal da ação de forma transparente ela certamente estará a serviço da humanidade. Mas como educar a juventude para a aplicação efetiva dos objetivos humanos á suas reflexões? Isto só seria possível através de um rompimento com as ideias vigentes naquele momento como, por exemplo, a competição desmedida e sem fins puramente didáticos, a sociedade capitalista, a relação dos homens com as coisas e o darwinismo social.
O caminho da desbarbarização seria a educação durante a primeira infância e processos abrangentes de esclarecimento da sociedade, pois estes levariam a formação de barreiras concretas que prevenirão e impedirão a formação e disseminação da