Educação sexual: a gravidez na adolescência e sua relação com o desenvolvimento escolar.
Patrícia dos Santos Freitas*
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo mostrar à importância de se trabalhar a educação sexual nas escolas, no intuito da prevenção de uma possível gravidez precoce, que em grande parte das vezes acaba por limitar as possibilidades da conclusão dos estudos. Para sua elaboração foi realizada pesquisa bibliográfica em diversas fontes. Através da análise de diversos textos foi possível perceber que a maioria dos casos acontece nas classes menos privilegiadas economicamente, com menor grau de instrução em relação aos métodos contraceptivos. A finalidade é apontar um caminho para que educadores, professores e pais trabalhem de forma conjunta a educação sexual.
Palavras-chave: Gravidez precoce. Adolescência. Métodos contraceptivos. Educação. Desempenho escolar.
1- Introdução
Atualmente um dos muitos problemas enfrentados pelos adolescentes na descoberta da sexualidade é a gravidez precoce. Sem a correta instrução muitos jovens acabam por colocar em suas vidas um ser humano que precisa de muitos cuidados, implicando na incapacidade psíquica do criar e nas complicações do gerar.
Compreende-se como adolescência a idade que vai de 12 a 18 anos, as crianças entram na escola obrigatoriamente aos seis anos de idade é necessário deixar claro que aos 12 anos esse adolescente não está formado social, psico, emotivo e fisiologicamente, apesar de já ter ocorrido à menarca a menina ainda não está preparada. Uma gravidez nessa fase pode acarretar problemas de ordem fisiológica como diabetes, eclampsia, depressão pós-parto, aborto espontâneo, parto prematuro, entre outros. Sabe-se que estes também podem ocorrer em mulheres de mais idade, porém em adolescentes principalmente abaixo dos dezesseis anos, eles são mais freqüentes. (IBGE, 2010).
O papel da escola não deveria ser o de ensinar apenas os conteúdos básicos para formação