Educação fisica
A questão da Inclusão Educacional de Pessoas com Necessidades Educativas Especiais tem sido o enfoque de muitos debates. Segundo Gorgatti (2005) não é suficiente apenas a criação de instrumentos legais que assegurem o ingresso de “todos” à escola. Mais do que isso é preciso que se modifiquem atitudes, comportamentos, visões estigmatizadas. A inclusão, de fato, de direito não se dá somente pela presença do sujeito nos espaços da escola que se denomina inclusiva. Dessa forma a inclusão representa a busca de alternativas que contemplem as necessidades dos alunos, respeitando as diferenças, enaltecendo as suas habilidades e vislumbrando suas capacidades de desenvolvimento. Para Rodrigues (2002), a questão acima coloca-se na forma de como a Escola interage com a diferença. Na escola tradicional a diferença é proscrita e remetida para as “escolas especiais”. A escola integrativa procura responder à diferença desde que ela seja legitimada por um parecer médico-psicológico, ou seja, desde que essa diferença seja uma deficiência. De fato, a Escola Inclusiva procura responder, de forma apropriada e com alta qualidade, “não só à deficiência, mas a todas as formas de diferença dos alunos (culturais, étnicas, religiosas, econômicas, dentre outros). Desta forma, a educação inclusiva recusa a segregação e pretende que a escola não seja só universal no acesso, mas também no sucesso”, destaca Rodrigues (2002, p. 4-5). A Escola Inclusiva, então, propõe fundamentos para além do processo de ensino. Propõe experiências de ensino e aprendizagem do aluno e professores comprometidos com a diversidade. Lidar com as desigualdades como também com as diferenças é um desafio que o sistema educacional precisa superar, pois estamos em um país onde cerca de 10% da população é portadora de alguma deficiência. Pensando nesta escola inclusiva e seus processos de ensino, pode-se citar Mantoan (2003), que diz que toda ação educativa deve apresentar como