Educação fisica
O desejo de participar das aulas de educação física ou de atividades recreativas em geral em pessoas com paralisia cerebral é o mesmo do que em pessoas ditas normais. Pessoas com paralisia cerebral (PC) possuem limitações no seu padrão de postura e movimentos o que impede ou dificulta o desenvolvimento “normal”. A PC incapacita, limita ou impede os indivíduos de realizarem a maioria das atividades desejadas, sejam elas simples ou complexas, devido as alterações da coordenação dos movimentos e do tônus muscular. A inclusão desses alunos com PC não é feita de forma adequada, ou seja, não saem satisfeitos das aulas devido a falta de atividades adaptadas para as suas condições nas aulas de educação física. Estaria ai, portanto, a necessidade de criar atividades voltadas para essas pessoas podendo assim estar de acordo com suas necessidades e condições, atividades como o Polybat e a bocha. Podendo fazer parte da rotina desses alunos, melhorando no desempenho e relacionamento no ambiente escolar.
Paralisia cerebral
A expressão Paralisia Cerebral (PC) surgiu em 1853 para descrever uma enfermidade caracterizada por rigidez muscular, predominando nos membros inferiores, e ocasionada por diferentes transtornos provocados por asfixia, diminuição ou ausência de oxigênio do recém-nascido durante o nascimento. DIAMENT e CYPEL (1996) relatam que PHELPS (1964) generalizou o uso do termo PC para diferenciá-lo do termo paralisia infantil, causada pelo vírus da poliomielite e que causava paralisias flácidas. Atualmente sabemos que a criança com PC é vista como um portador de uma desordem sensória motora que tem efeito na interação da criança com o meio ambiente incluindo a exploração e a função. Este tipo de desordem limita o desenvolvimento geral (MEYERHOF & PRADO, 1998). Entre as principais definições que foram sendo formuladas ao longo do tempo sobre PC, encontramos a de BOBATH