educação fisica escolar
A discussão a respeito de perspectivas críticas no cenário da educação física é relativamente recente. Delimitamos nosso universo de estudo perpassando, historicamente, dos movimentos ginásticos europeus ao contexto olímpico mundial para, então, situar a entrada da ginástica rítmica no Brasil e sua inserção na escola. Por fim, indicar perspectivas críticas para o ensino da ginástica rítmica como conteúdo das aulas de Educação Física, refletindo acerca delas.
Educação Física, chegandose até mesmo à substituição das aulas de Educação Física por aulas destinadas meramente à prática esportiva.
Isso nos leva a pensar no ensino da GR na escola para além dos objetivos da formação de talentos ou de atletas aptos a participarem, com boas colocações, nas competições locais, regionais ou nacionais.
Cavalcanti (2007) destaca não existir justificativa para a GR ser abolida da Educação Física Escolar e apresentarse na instituição de ensino unicamente em sua vertente competitiva. Para a autora, a permanência da GR na escola apenas pelo viés da competitividade é incoerente e incompreensível, uma vez que a modalidade pode abarcar ricos conteúdos, dentre os quais destacamos o saber sensível, percorrendo, assim, o universo da dança, do esporte, do circo e da própria ginástica e permitindo uma infinidade de possibilidades de aplicação.
A predominância do esporte na Educação Física como geradora de talentos remetenos à concepção (KUNZ, 2001), que considera a importância da Educação Física Escolar, essencialmente, como veículo de obtenção de talentos esportivos, supervalorizando o rendimento e, consequentemente, o resultado. Orientada no rendimento esportivo, nos padrões do esporte de alto rendimento” (p. 106107).
Para ampliarmos esse quadro e tratarmos especificamente da GR, como componente curricular das aulas de Educação Física, fazse necessário situála numa perspectiva crítica na escola que venha