Educação do campo no Amapá
A Educação básica do Campo no Amapá apresenta um cenário historicamente marcado pela ausência de políticas e ações educacionais, deixando de ser inserida nas agendas publicas que discutem a Educação do meio rural como um direito constitucional desses povos a uma Educação de qualidade. Neste sentido, e considerando as especificidades latentes na região, foi construída uma proposta que concebe ao educando como sujeito de seu processo de formação. Assim sendo, o município adotou a proposta do Programa Escola Ativa, cujo contempla a elevação do nível cultural e de instrução dos profissionais que atuam em classes multisseriadas, mediante o desenvolvimento de metodologias específicas que consideram as especificidades do contexto socioambiental e a diversidade cultural campesino.
Com a adoção do programa pelo município de Macapá, houve melhorias significativas no que diz respeito ao acesso a educação infantil e ensino fundamental. Contudo, a Secretária Municipal de Educação, SEMED, ainda enfrenta desafios em relação ao atendimento as instituições que trabalham com classes multisseriadas. Assim sendo, vem desenvolvendo estratégias metodológicas para superar tais obstáculos.
As condições das escolas do campo são desvantajosas em relação as da zona urbana, pois, o universo da educação no campo é marcado pela presença das classes multisseriadas que possuem um único(a)professor(a) para duas, três períodos ou anos diferentes, esse contexto de dificuldades é resultante da falta ou da precariedade de estrutura física e ou de condições adequadas as atividades educacionais.
Uma das estratégias amplamente difundida pela secretaria municipal, no período de 2009 a 2012, para minimizar os problemas vivenciados pelos profissionais que atuam na escolarização do campo foi desenvolver a metodologia do Programa Escola Ativa. A proposta inclui estratégias inovadoras e recursos pedagógicos visando à