Educação de jovens e adultos
Tem baixa auto-estima.
São alunos que não tem lazer.
Principal distração quando estão em casa é a televisão.
Quase sempre seus pais tiveram uma educação inferior à sua.
Em sua grande maioria já trabalham.
A grande maioria das mulheres abandonou os estudos na idade adequada por ter engravidado.
Não pretende cursar ensino superior, ou mesmo tentar algum vestibular.
Se matriculam, mas quase não freqüentam as aulas.
Texto reflexivo sobre os apontamentos levantados na lista. Este texto servirá de justificativa à temática apresentada em seu plano de aula e comporá o trabalho final.
Segundo a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada em 2007 42,7% dos 8 milhões de brasileiros que freqüentaram classes de EJA até 2006 não concluíram nenhum segmento do curso.Isso é muito preocupante se pensarmos no motivo que levou à desistência, que pode ser desde o desinteresse do próprio aluno por aprender até o cansaço, visto que muitos optam por esta modalidade de ensino que normalmente é oferecida no período noturno e os alunos, que já trabalharam o dia inteiro, estão exaustos e desmotivados.Daí surge a necessidade de utilizar a orientação de Paulo Freire que afirma que o processo de ensino deve partir da realidade do educando, e muitas vezes deve ficar dentro desta realidade a fim de despertar no aluno mais interesse pelos estudos, pois desta forma ele será conduzido de acordo com sua história de vida e trajetória.
A pesquisa aponta também que jovens de 15 a 17 anos que poderiam não cursar o EJA estão optando por esta modalidade de curso por motivos pessoais diversos, desde responsabilidade com irmãos mais novos até frustração por repetência excessiva no ensino fundamental o que causa uma certa desilusão e a grande maioria destes jovens está cursando o EJA por se sentirem velhos demais para cursar o ensino fundamental normal.Existe também a cota que está cursando o EJA por